segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Alta fidelidade



Acabei de papear gostoso com a Fal no telefone e me lembrei de mais um caso de "coincidência criativa", chamemos assim.
Na primeira metade dos anos 90 eu terminei o colegial e passei 1 ano lendo e ouvindo música. Neste ano que eu não estudei e nem trabalhei (e que foi um dos melhores da minha vida, fora os motivos óbvios de não estudar nem trabalhar), eu tive uma idéia para uma série de quadrinhos de 1 página.
As histórias se passavam numa loja de discos e cds e os personagens principais eram um vendedor que só queria vender o que ele gostava e um comprador que passava raiva por isso.
Hoje a idéia soa absurda (afinal, lojas de cds existem ainda ou é apenas uma lenda urbana?), mas na época me pareceu boa. Bolei uma meia-dúzia de roteiros e rabisquei o primeiro.
Logo depois duas coisas aconteceram:
1 - comecei a estudar e trabalhar (damn it!)
2 - Saiu o filme "Alta Fidelidade", baseado no livro do inglês Nick Hornby.

O filme se passa numa loja de discos e ocorriam situações muito parecidas ou idênticas às que eu tinha bolado. Por um lado é bacana porque você pensa "Ei, a idéia é boa mesmo. Tanto que fizeram um filme assim..."
Por outro lado você pensa "Maldito filme idiota!".
Mas não porque ele é idiota (e não é mesmo, é muito legal), mas porque todos vão achar que você está copiando ele. Isso sem falar que ele já é baseado num livro.
Maldito livro idiota!.

De qualquer forma, congelei o projeto por motivos alheios à minha vontade e só voltei a fazer uma outra página vários anos depois. E nunca mais fiz nada à respeito.

Aí você me pergunta: "Mas porquê você está falando sobre isso?"

E eu te respondo: "Sei lá."

2 comentários:

f. disse...

éééééééé, somos amiguinhos telefônicos!!!!!

Celso disse...

hehehehe.. né não?
beijão, muchacha!