quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Atualiazação do blog e leitores da Fal

Olá, pessoas que não me conhecem.
Estou passando por aqui pra avisar que estou no litoral (moro no interior) e ficarei mais uns dias sem atualizar.
Depois que a Fal me linkou no blog dela, o movimento deste blog explodiu e eu fico chateado que foi justo agora que eu não tô atualizando.
Então, você que não me conhece e caiu nesse blog por acaso ou de propósito, me dê mais uma chance que logo que eu volto escrever e a atualizar com mais regularidade.
De qualquer forma, muito obrigado pela passadinha e continue voltando!
E um beijão especial procê, muchacha.

Clique aqui e leia o que eu escrevi sobre American Splendor e o blog da Fal.
E clique aqui e volte pro seu querido e amado blog da Fal.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Menina roxa

Esse é um dos únicos rabiscos que fiz nos últimos 5 anos. Tem vários problemas (alguns de cor), mas tem algo que eu gosto nele.

Cornita

-Pai, o que é cornita?
-Como é que se escreve?
-Ce, o, erre, ene, i, te, a.

O pai pensou um pouco. Não podia dizer que não sabia. O garoto há muito descobrira que o pai não era o homem mais forte do mundo. Precisava mostrar que, pelo menos, não era dos mais burros. Perguntou como é que a palavra estava usada.

-Aqui diz, "a cornita da igreja..." - respondeu o garoto.
-Ah, esse tipo de cornita. É um ornamento na forma de corno, que fica ao lado do altar.
-Pra que que serve?
-Pra, ahn, nada. É um símbolo.
-Ah..

***

-Pai, usei "cornita" numa redação e a professora disse que a palavra não existe.
-O quê? Mas que professora é essa?
-Ela diz que nunca ouviu falar.
- Pois diga para ela que "cornita", embora não faça mais parte da arquitetura canônica, era muito usada nas igrejas medievais.
-Tá..

***

-Pai, a professora continua dizendo que "cornita" não existe. E diz que támbem não se diz "arquitetura canônica".
-Preciso ter uma conversa com essa professora. Essa educação de hoje....

***

-Não quero desmentir a senhora. Mas também não quero ver meu filho duvidando do próprio pai. Para começar, minha senhora, aqui está o livro que o meu livro estava lendo. E aqui está a palavra. "Cornita".
-Deixe eu ver. Obviamente, era para ser "cornija". É um erro de imprensa.
-O quê?
-Um erro de revisão."Cornija". Ornamento muito usado na arquitetura antiga. "Cornita" não existe.
-Pai, vamos para casa...
-Um momento. Um momentinho! Claro que eu sei o que é "cornija". Mas existem as duas palavras. "Cornija" e "cornita". Duas coisas completamente diferentes.
-Então me mostre "cornita" no dicionário.
-Ora, no dicionário. E a senhora ainda confia nos nossos dicionários?
-Pai, vamos embora....

***

-O que é isto, pai?
-Um pequeno tratado que fiz para a sua professora, aquela mula, ler. Dezessete páginas. Pouca coisa. Nele, traço desde a origem etmológica da palavra "cornita", no sânscrito, até a sua simbologia no ritual da igreja antes do concílio de Trento, incluindo o número de vezes em que o termo aparece na obra de Vouchard de Mesquieu sobre a arquitetura canônica. E sublinhei "arquitetura canônica", para a mula aprender a jamais desmentir um pai.
-Certo, pai..

***

-Pai...
-O que é?
-A professora leu o seu tratado.
- E então?
-Mandou pedir desculpas. Diz que o senhor é um homem muito etudito.
-Erudito.
-Erudito. Mandou pedir desculpas. a burra era ela.
- Está bem, meu filho. Pelo menos agora ela sabe com quem está tratando.

Valera a pena. Valera até as noites perdidas inventando os dados do tratado. Sabia que acabaria convencendo a mulher com um ataque maciço de erudição, mesmo falsa. Vouchard de Mesquieu. Aquele fora o golpe de mestre. Vouchard de Mesquieu. Perdera uma hora só para encontrar o nome certo. Mas estava redimido.

Luis Fernando Verissimo

Estacionamento



O Ade me mandou um link pro blog desse chargista e achei várias coisas bem bacanas.
Clique aqui pra conhecer mais coisas do Duke.

Fred e Dino


Dadinho


Santos sempre Santos

domingo, 25 de novembro de 2007

No Swimming (Proibido Nadar)


(Clique para ampliar)

-Norman Rockwell

Norman Rockwell (1894 - 1978)


(clique para ampliar)

É quase impossível dissociar o trabalho de Norman Rockwell do retrato da cultura norte-americana desse século. Ninguém revelou tão bem a sociedade americana, em seu fulgor e plenitude; nenhum outro desenhista ilustrou de forma tão soberba o "sonho americano", a realidade do "American way of life". Nos Estados Unidos, Norman Rockwell é quase uma referência direta à história da América ao longo do século vinte. Através de guerras, depressões, a exploração do espaço e os grandes feitos norte-americanos, Rockwell desenhou assuntos do cotidiano, dando um caráter histórico ao seu trabalho, mas nunca esquecendo a descrição de pessoas comuns em situações absolutamente banais, com uma exatidão espetacular.

Uma das características mais marcantes do desenho e ilustrações de Norman Rockwell era a meticulosidade, a exatidão dos traços e cores. Tal precisão revelava um lado da personalidade de Rockwell: ele realmente gostava das pessoas que retratava e assim o fazia com um sentimento de diversão. Desenhar era algo que o alegrava e o fazia esquecer a falta de habilidades com outra atividades, fruto de uma timidez adquirida na infância graças a seus pés tortos, ombros estreitos e pescoço saliente. "Todos os outros garotos da escola são atletas e se expressam plenamente. Eles tem uma identidade, um lugar reconhecido entre os outros garotos. Eu não tenho isso, tudo o que tenho é a habilidade para desenhar, o que mais que eu procurasse ver, nâo contava muito. Mas porque era tudo o que eu tinha, eu comecei a fazer daquilo a minha vida. Eu desenhava toda hora", dizia o artista.

Continue lendo este texto bacana aqui ó

Obs. Note como ele se desenha mais novo e mais galã do que o espelho mostra

Aulas de expressão facial com Steven Seagal


Sorry 1

Acredito que quase todos os blogs tenham pedidos de desculpas por demoras. E lá vai o primeiro pedido deste aqui.
Engraçado que eu não achava que teria que fazer isso pois achei que ninguém iria lê-lo, ia ser praticamente um diário pessoal cujo único leitor seria eu. Mas eu ando tendo uma resposta muito bacana e ando me sentindo na obrigação de avisar sobre demoras.
Essas semanas andam bem corridas e as próximas serão piores. Mas vou ir tentando postar mesmo assim. Só que provavelmente só em janeiro as coisas devem acalmar.
Mas já tenho várias pautas aqui...
Muito obrigado pelo carinho de comparecer por estas bandas virtuais!
Abraço pros hombres, beijos pra muchachas e cafuné na cachorrada

quarta-feira, 21 de novembro de 2007


(Clique para ampliar)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Relaxa... Nada é Igual (ou "É Foda!" parte 2)



Como falei no penúltimo post, estava pusto da vida porque uma idéia que eu venho desenvolvendo ( há mais de ano, pra falar a verdade) foi ao ar sem ninguém me consultar. Quer dizer, não é bem assim.. mas é mais ou menos assim que você se sente ao ver uma idéia "sua" feita por outra pessoa e que não tenha nenhuma relação contigo.

Você fica louco da vida! Como eu estava no post abaixo. Mas não é o fim do mundo.

Depois que escrevi o post, o meu amigo e talentoso desenhista Elson (clique aqui pra ver umas ilustrações dele) disse que isso também acontece com ele. E, conversando com uma amiga há pouco, ela disse que queria adaptar a obra do Gabriel Garcia Márquez “Amor em Tempo de Cólera” um dia. Aí eu perguntei se ela sabia que um filme baseado no livro tinha estreado nesse fim-de-semana lá fora. Ela, puta, claro!, disse que sim. Mas, pra aliviar um pouco a raiva dela, eu disse que as críticas foram péssimas lá fora (e foram mesmo e a bilheteria, um desastre) e que com certeza a versão dela seria bem diferente. E é aí que o mundo não acaba.

Cada um tem sua visão de mundo, tem suas próprias experiências e tem suas formas de se expressar. Como eu falei no post abaixo, o conceito do programa que eu tinha criado (um estagiário que só se dá mal na MTV), é o mesmo.. mas a execução é bem diferente. Coincidentemente, como no primeiro episódio exibido na MTV de "Artur, O Estagiário", há uma participação do João Gordo. E vai até na mesma linha, de ele espinafrar o cara. Mas minha versão foi bem mais elaborada e por isso mesmo, criando um clima até a aparição do mesmo. No episódio da MTV ele aparece, espinafra e desaparece. Não esqueçamos, claro, que eles tinham 5 minutos pra mostrar todo o primeiro episódio. Mas mesmo assim, isso é uma coisa que eu não faria. Não estou nem questionando a qualidade agora. Estou dizendo apenas que eu não escreveria esse roteiro se tivesse 5 minutos pra falar sobre o mesmo tema.

Então, se você ver uma idéia que você teve sendo executada por outra pessoa, relaxe. Você faria diferente. Aí ou você re-adapta sua idéia para outro contexto ou você guarda ela pra daqui há um tempo, quando não lembrarem mais dessa referência imediata.

Mas, se por um acaso absurdo do universo a idéia sair igualzinha a sua, pode ficar bem puto.

E na próxima edição...

Alguns temas que vou tentar abordar por estas bandas virtuais. Eu disse "bandas".

-The Onion e o senso de humor das mulheres
-Tropa de Elite
-Empadinhas deliciosas em São Paulo
-Os Supremos e Silêncio (pra quem lê quadrinhos)
-Ricky Gervais e o humor inglês
-Lésbicas peitudas que gostam de Ménage a trois... verdade ou mito?

Aguardem!

sábado, 17 de novembro de 2007

É foda!


Como diz a imagem, é foda. Essa vida moderna é foda. Antigamente provavelmente as pessoas passavam horas sem fazer coisa alguma. E nem deviam reclamar, creio, pois não havia lá muito o que se fazer. Hoje dia um novo hábito indispensável pelo menos é criado por década. Livros, revistas, jornais, rádio, cinema, tv, internet... e vai acumulando-se tudo. Tem que ter espaço pra tudo. A vida anda cheia (só de internet dá pra gastar um quarto de dia facinho, facinho). Junte isso com a necessidade de sobreviver e o resultado, geralmente, é muito trabalho (que você não gostaria de estar fazendo) e pouco tempo pra você viver de verdade. Porque no trabalho você dá uma pausa na vida e só despausa quando sai. Ou seja, quase na hora de dormir, que é quando você pausa a vida novamente. Com a desvantagem de o tempo não parar nas pausas e você continuar envelhecendo.
Obviamente me refiro à trabalhos que não tenham nada a ver conosco. Se você é um sortudo que trabalha com o que gosta e num lugar que gosta... bem, este post não é pra você. Você chegou lá, mate*. Invejo-te (mas aquela inveja saudável, tá?).
Eu trabalhei como auxiliar administrativo por 3 anos e são 3 anos que nunca mais vou recuperar da minha vida. Tudo o que eu aprendi eas pessoas que eu conheci não levaram mais que dois meses. O resto foi só repetição, aquela coisa mecânica. E ainda enquanto fazia faculdade, o que me tornou um zumbi durante as aulas (e para meus amigos).
Tudo isso pra dizer que por causa da falta de tempo eu não consegui terminar um projeto (fiz 20 páginas de 25 necessárias) que eu ia tentar apresentar e acabei de ver na tv um projeto muitíssimo parecido com o meu. Basicamente a idéia é sobre um estagiário que só se fode na MTV. E o seriado é sobre um estagiário que só se fode na MTV. Desculpe a quantidade de "fodes", mas estou escrevendo isso no calor da coisa, o que significa que o meu filtro de linguagem chula está desativado.
Mas, como estava dizendo, é foda. Não é a primeira vez que isso acontece e, pelo que parece, não vai ser a última, já que estou sempre enrolado com alguma coisa. É carma. Ou macumba, vai saber, mas estou sempre enrolado com algo, alguém, alguma situação...
Eu só não desanimo de vez porque ainda creio no valor das minhas idéias. A minha idéia para o seriado do estagiário, aparentemente, é mais bem-estruturada do que a que eu vi... mas ainda tem 9 capítulos pela frente pra provar que estou errado. Fora que os caras tem só 5 minutos e com isso não dá pra fazer muita coisa.

De qualquer forma, aqui está o link pra vocês assistirem ao primeiro episódio.
Eu, sinceramente desejo sorte pro programa. Agora não dá mais, a minha idéia foi pro saco e não adianta torcer contra. É que nem quando o Lula venceu. Não votei nele, mas também não torci pra ele fazer um mau mandato.

Mas que é foda, é foda.

*Depois, relendo, vi que não fazia sentido pra quem não conhece a palavra. Não é mate do verbo matar e sim "mate" (fala-se "mêit") como em "camarada", mas em inglês britânico. Porque eu não falo "camarada" então? É que eu andei vendo umas coisas inglesas e fiquei com vontade de falar também.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Zatanna do Massafera



Você pode até não conhecer a Zatanna (e não é crime isso, pode sossegar), mas não precisa conhecê-la pra admirar a arte do Massafera, um discípulo quase sanguíneo do Alex Ross (pra quem não conhece, logo que eu falo dele). E, o mais legal... clicando aqui você vê o Wolverine mogimiriano transformando o papel em branco em obra de arte.

Ah, e clicando aqui você vê mais trabalhos dele.


MUNDO DOS SUPER-HERÓIS 6



O destaque é uma reportagem especial de 30 páginas dedicada à Liga da Justiça, com as seis principais fases da equipe, fichas dos inimigos do grupo, os coadjuvantes, as animações para a TV, dez HQs imperdíveis da equipe e a história dos dois seriados trash do grupo, feitos com atores de verdade.

A edição traz diversas matérias, com detalhes da carreira de Frank Miller; a curiosa mitologia do Capitão América; a história do desenho Caverna do Dragão; os casamentos dos heróis e uma HQ da Mulher-Estupenda.

Ed Benes, talentoso desenhista brasileiro, é entrevistado e fala sobre seu contrato de exclusividade com a DC e suas heroínas sensuais.

Além disso, uma matéria sobre o auge e a decadência das tiras, e uma análise do uso da internet para publicar HQs.

http://www.europanet.com.br/euro2003/index.php?cat_id=928

E clicando aqui você pode ler umas páginas da revista. Bacana, né?

SET novembro 2007



O ÚLTIMO DOS MOICANOS
Encontramos Will Smith para saber como o astro se sentiu como o último homem da Terra em EU SOU A LENDA
FOME DE VIVER
DIAS DE NOITE une Sam Raimi e vampiros sedentos no escuro do Alasca
VAMPIRO MON AMOUR
Listamos as CRIATURAS mais famosas do cinema, suas fraquezas e inspirações
MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA
Brad Pitt sai na frente pelo Oscar no faroeste O ASSASSINATO DE JESSE JAMES PELO COVARDE ROBERT FORD
LENTES DA VERDADE
De tempos em tempos, Hollywood encara de forma crítica a realidade que a impulsiona. ROBERT REDFORD, Tom Cruise, Meryl Streep, PAUL HAGGIS, LEONARDO DICAPRIO e JAMIE FOXX encabeçam uma nova onda de fi lmes políticos
A FESTA NUNCA TERMINA
Todo o trabalho até agora no filme é definido na pós-produção como explicamos no sexto capítulo da série COMO SER UM CINEASTA NO BRASIL
http://setonline.ig.com.br/index.shtml

Adam Hughes


Às vezes você vê umas coisas antigas como as ilustrações do Alphonse Mucha abaixo e você pensa que "clássico é clássico" e que não há mais nada de novo e genial. Apesar de "nada de novo" ser provavelmente verdade, a parte do "genial" não faz jus à realidade. Está aí o Adam Hughes pra provar.
Ele faz parte de uma nova geração de artistas que se dedica aos quadrinhos como se fosse uma arte nobre (e pra quem lê coisas boas sabe que é mesmo), não deixando se levar por possíveis preconceitos.
Escolhi estas duas ilustrações acima (a da esquerda, claro que você percebeu, é a princesa Lea, de Star Wars) de propósito para que a homenagem ao citado Mucha seja melhor assimilada.
Mas o Hughes vai além. Aos poucos vou postando outros trabalhos dele.

No site oficial dele tem um monte de imagens bacanas. Fuce! http://www.justsayah.com/

terça-feira, 13 de novembro de 2007

American Splendor e o blog da Fal



Há uns meses eu estava vendendo uns dvds pela internet e conheci uma pessoa interessada em uns deles. Depois de um tempo, fechei a venda e mandei os dvds pra ela. Quando fui perguntar se os dvds haviam chegado, a pessoa, que normalmente era bem-humorada, me respondeu que não sabia porque o marido havia morrido e ela estava passando uns tempos na casa de uma amiga (ou algo assim).
É engraçado como a gente visualiza as pessoas sem conhecê-las. Sei lá por quê (o jeito que ela escrevia?), eu achava que ela tinha uns vinte e poucos e era solteira. Agora sei que ela tem seus trinta e poucos e era casada (e depois ela me disse que achava que eu tinha, sei lá, uns onze (17, na verdade, mas que soaram como 11)).
Mas é engraçado essa "visualização", essa pessoa que a gente cria, baseada nas informações que a gente tem da mesma.
Bom... e o American Splendor, o que tem a ver com isso?
É que a Fal tem um blog ( www.dropsdafal.blogbrasil.com ) e, por acaso, estava fuçando ele enquanto ouvia a maravilhosa trilha sonora do filme. E, numa daquelas ocasiões em que acontecem uma certa "mágica", as palavras casaram com a trilha. O tom melancólico das músicas (uns jazzes(?) meio "tristes", no geral) se encontraram com as palavras um tanto amargas de alguém que dividia sua vida com alguém e abruptamente teve isso cortado. Ainda mais nessa idade, tão jovens.
Mas, mesmo se você não ler o blog da Fal, eu recomendo a trilha (que só não posto aqui porque não achei para download. Mas tem nos e-mules da vida e, talvez, em lojas reais) e o filme (aqui chamado de "Anti-herói americano") também, sobre a vida de um escritor de quadrinhos mau-humorado que existe mesmo e fala sobre as coisas banais do dia-a-dia. Interessantíssimo e diferente do que estamos acostumados.

Ouça duas versões de Ain´t that Peculiar (no filme tem uma do Marvin Gaye e outra maravilhosa do Chocolate Genius) aqui !!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Far Side


(clique nas imagens para ampliá-las)

O cartoon é uma das artes mais difíceis de se fazer. Num pequeno espaço, o artista precisa ser muito criativo para atrair o leitor formando situações e personagens que se tranformam em sucesso.

Um dos mais respeitados é americano Gary Larson. Nascido a 14 de agosto de 1950, em Tacoma, no estado de Washington, é um dos mais vendidos nos Estados Unidos, com alguns de seus livros chegando a vender mais de um milhão de exemplares e recebendo grandes elogios da imprensa.

Larson nunca estudou arte e sempre foi apaixonado por ciência, um dos temas comuns de seus cartuns. Depois de fazer desenhos sem maiores pretensões na escola, se interessou por música tocando jazz no colégio. Em 1972, com 22 anos, se formou em comunicação e, após sair da universidade, trabalhou numa loja de instrumentos musicais. Em 1976, vendeu seis cartuns para uma revista local. A partir daí, conseguiu publicar seus cartuns num jornal semanal. Em 1979, ganhou uma coluna num jornal de Seattle, onde mora atualmente.

ESTILO

Com um traço simples, algumas vezes até grotesco, Gary Larson abusa da ironia e do surrealismo para criticar os hábitos e as tradições americanas. Muitas vezes, ele inverte as situações colocando animais em atividades e ações feitas por pessoas.

O velho oeste com os índios e cowboys, a NASA, os parques com os ursos, os super-heróis, os alienígenas e personagens famosos de contos infantis são alguns dos temas preferidos pelo cartunista.

Outro motivo explorado são os serviços públicos. Larson coloca profissionais de várias áreas em situações incomuns, como que denunciando a má qualidade dos serviços prestados à sociedade.

A série que levou o cartunista ao estrelado, The Far Side, foi publicada nos jornais americanos por 14 anos e foi traduzida em 17 línguas e publicada em 1900 jornais em todo o mundo. Ao todo, a série rendeu 22 livros que venderam mais de 30 milhões de exemplares, colocando-o como um dos autores que mais vendem nos EUA. Larson recebeu diversos prêmios internacionais, criou séries animadas para a tv CBS e participou do festival de Veneza em 1997. Far Side trouxe uma variedade de produtos como cards, caledários, canecas e camisetas.

Fonte: http://www.odarainternet.com.br/supers/quadrinhos/gary-larson.htm

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Alphonse Mucha (Tcheco/Francês, 1860-1939)



Alphonse Marie Mucha é mais conhecido como o artista gráfico da Art Nouveau, de estilo inconfundivel e referência de toda uma "Belle Epoque". Entre 1880 e 1920, utilizou a fotografia como meio de estudo para suas ilustrações e com a sensibilidade visual amealhou um trabalho consistente também na fotografia. (http://www.cotianet.com.br/)

The Daily Show



Eu não sei se vocês (como se alguém além de mim lesse este blog... "vocês"... Tá até no plural) sabem, mas segunda-feira começou uma greve de roteiristas nos EUA. Desde então vários filmes que estavam em andamento foram adiados e seriados estão incompletos. Mas como a maioria destes já estavam filmados, o problema só se tornará grave daqui há uns meses quando acabarem os episódios gravados. Só que há uma vítima imediata desta greve: os talk-shows e afins, que tratam de atualidades e não têm como serem feitos sem roteiristas.
Dito isto, é louvável a iniciativa da Sony estrear (foi ontem) o programa "The Daily Show". O DS é um programa de humor que vive de tirar sarro do mundo político (além de algumas entrevistas com celebridades em geral). Mas o mais legal é que as notícias que eles falam são reais. O interessante é o modo (irônico, sarcástico ou apenas jocoso) que eles tratam elas.
O ato da Sony foi louvável, mesmo. É um programa cerebral demais para a audiência média. Fora que exige um pré-conhecimento de como é a política nos EUA (e no mundo também). Mas também foi um golpe de azar já que ele estreou junto com a greve dos roteiristas. Ou seja... provavelmente ou sairá do ar nas próximas semanas ou entrarão reprises (ou seja, de coisas já "antigas").
E, pra você (agora no singular, baixei a bola) ver que não é só aqui que é essa palhaçada política, mostraram a Condoleezza Rice sendo questionada num tribunal sobre a situação no Iraque. Qualquer pergunta que faziam ela dizia "Eu não sabia..."... Parece quem, hein?

Aí, no final perguntaram: "Como é que vocês deixam uma pessoa importante como fulano ser morto lá?" e ela: "Mas é que aquele pedaço que ele estava era perigoso..." "Mas vocês chamam lá de Green Zone (uma "área segura")!!" e ela "Ah, mas se o senhor fosse até lá ia ver que não é tão segura assim...".
E eu pergunto: Então porquê eles mesmo deram o nome daquela área de "área segura", cacete???
Resumindo... não perca (caso você se interesse por política e sarcasmo) The Daily show na Sony.

The Daily Show, terças, 22:30, Sony
http://www.sonypictures.com.br/canalsony/SPEMasterControllerServlet?pageId=ChannelSeries&channelSeriesId=612&weekDay=3

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Os Brancos são mais Inteligentes que os Negros?


Em outubro o Prêmio Nobel James Watson, de maneira um tanto grosseira (tanto na forma quanto no conteúdo), disse que os brancos são mais inteligentes que os negros. Por ser uma pessoa importante (ganhou o Prêmio por ser um dos descobridores da estrutura do DNA, em 79), isso causa ainda mais desconforto (se fosse um Big Brother seria apenas um atestado de ignorância e preconceito). Qualquer pessoa razoável discordaria e repudiaria de cara a afirmação. Aliás, quase que o mundo todo repudiou mesmo e o até então respeitíssimo cientista está enfrentando agora seu calvário.
Mas nesta segunda-feira um outro cientista chamado Charles Murray deu uma entrevista ao Sérgio Dávila, da Folha, defendendo o colega. E não é que umas coisas fizeram sentido?
Basicamente ele diz que os homens evoluem junto com a evolução de seus semelhantes de raça. Então, teoriza ele, os judeus são mais inteligentes pois a religião judaica exige muito do intelecto e essa exigência faz com que seus descendentes já nasçam com uma atividade cerebral mais desenvolvida. Da mesma forma que os negros, devido aos imensos abusos há gerações, não teriam tido a oportunidade de fazer o mesmo. Assim, concluo eu, como aqueles árabes que são proibidos de fazer qualquer coisa (inclusive ler e debater) e morrem "por Alá", na mais absoluta escuridão intelectual.
Ele diz que as faculdades estão dominadas pelos ricos justamente porque eles são mais espertos. Rico é rico porque é inteligente. Rico casa com rico. Rico tem filho rico. Logo, filho de rico é inteligente e tem mais chances de continuar rico. E quem, por alguma razão do destino (azar?), era inteligente mas não rico, está tendo sua chance de ouro agora com a internet, que faz com que essas pessoas possam expor suas idéias ao mundo inteiro, praticamente sem gastos, e ganhar dinheiro com isso. Por isso, tantos novos ricos vindo da web.
Dessa forma o vestibular se torna injusto pois os menos favorecidos intelectualmente irão sempre continuar à margem dos ricos e "inteligentes" pois não terão as mesmas oportunidades.
É claro que há um outro fator importante que é a inteligência emocional e esta, até onde se sabe, não tem a ver com classe social. O cara pode ser um crânio, mas impossível de se conviver. O que, eventualmente, pode impedí-lo de ascender.
No fim, não quer dizer que todo negro é "menos inteligente" que o branco. Mas o negro "médio" africano, por exemplo, por ter que passar gerações e gerações simplesmente lutando para sobreviver, sem chances de desenvolver o cérebro para outras áreas, tem mais chances de não ser tão inteligente quanto outro negro cuja a luta pela sua emancipação já tenha ficado num passado distante e que há tempos pode galgar outros objetivos. Da mesma forma que um branco que more no Oriente Médio num local cujo raciocínio e cultura sejam proibidos até por lei deve ser menos inteligente que um branco que viva em condições menos adversas.
Tudo isso... essa "Teoria da Evolução Intelectual"... não faz sentido?
Obs. De qualquer forma, o Nobel James Watson não se expressou bem simplesmente porque é preconceituoso. Há alguns anos ele já havia dito que era à favor do aborto caso no futuro pudéssemos descobrir um gene da homossexualidade no bebê ainda na barriga da mãe. Aí não tem Nobel que justifique.

Clique aqui para ler a entrevista -->
("Nobel acusado de racismo está correto, diz cientista político ", Folha de SP, 05/11/2007)

Vamos Começar do Começo








http://www.felipemassaferaart.blogspot.com/


"Caverna do Dragão" por Felipe Massafera, vulgo Wolverine Mogimiriano.