sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Divagações: A Jaca



Acredito que todos nós, com mais e menos intensidade, nos maravilhamos de vez em quando com a natureza. Seja uma paisagem, um cachorro ou até um inseto. A gente fica observando e pensamos conosco "Rapaz!".
A intensidade destes pensamentos pode variar de pessoa para pessoa baseado ou nas características pessoais ou no ambiente que ela vive.
Enquanto escrevo este post, observo pela janela do quarto a jaqueira no quintal. E não vejo uma forma mais clara de passar o que eu sinto do que dizendo: "Rapaz!".
Acho que ter uma jaqueira em casa deixa a gente mais divagante. Qualquer árvore é uma coisa que nos faz pensar, ainda mais uma árvore frutífera (gente.. como é perfeita essa maçã, laranja, banana.. ). Mas uma jaqueira...
Você olha aquelas coisas gigantes penduradas nela e pensa "Quando cair no chão vai fazer um estrago...". E elas caem no chão e... não fazem estrago! Quer dizer.. uma ou outra se espatifa toda, mas a maioria cai e continua inteira. Como isso? Com aquele peso todo, àquela altura.. Não faz sentido...
E as que se espatifam são logo devoradas pelos insetos (e, aqui em casa, pelas cachorras também).
Aí eu penso na teoria da evolução e vejo que algumas coisas não fazem sentido. A jaca é um troço tão perfeito, tão bem-bolado que só pode ser fruto de algum ser inteligente.
E isso me faz, é claro, divagar.

Obs. Ironicamente a única fruta que eu conheço que não me apetece é a própria.

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